29/08/2010
Terra Encantada
Ao longe levanta-se a bruma,
Sorrateira, fintando montanhas e vales,
Para dar lugar ao sol, que se apruma...
Infiltra, suavemente, seus raios nos caules
Da erva fresca de orvalho brilhante,
Acordando a floresta e seus habitantes:
Fadas de delicadas asas,
Transparentes e luzíias,
Cantando doces melodias;
Duendes endiabrados e saltitantes,
Correndo desenfreados pelas árvores;
Unicórnios, brancos como a neve,
Andando calmamente por entre beija-flores...
Tudo desperta lentamente.
O arco íris surge dando vida e cor
A um céu azul cheio de borboletas,
Esvoaçando de flor em flor.
Eu sou o vento, aquele que embala
Docemente as folhas e as flores,
Numa dança graciosa,
Levando, a quem quiser ouvir,
Os bons dias de mais um dia
Na terra encantada.
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