15/06/2010
Destino
Destino…fado fatal…
É uma explicação tal
Impelida pelo desconhecimento
Dos factos verdadeiros.
É uma cegueira com contratempos
Que impede e esconde o verdadeiro conhecimento.
É o jogo do gato e do rato
Bem conhecido de todos os herdeiros,
Mas que permanece na penumbra,
Sob um véu velado, sob o perene acto
Que normalmente adormece na tumba
Para voltar camuflado
Numa nova ou velha alma deste mundo,
Mitigando-lhe a consciência,
Atrofiando-lhe a sapiência
Numa estranha ciência
Que desafia os cânones medicinais,
Tornando-o num apátrida imundo,
Rejeitado pelos semelhantes da espécie
Que agem com autoridade e razão
Ansiosos para esquecerem a sua própria confusão
Lançando mais água suja na hélice
Que atira para os olhos dos demais
Para que ninguém veja, para que ninguém saiba
Para esconder a vergonha e a raiva…
Teimam em dizer que é o destino…
Mas é mais a perda do tino
Consequência da teia emaranhada
Da vida mal amanhada
Que nos coube cumprir
Esperando nenhuma regra basilar infringir…
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