22/06/2010
Céu Cinza
Céu cinza, por vezes iluminado,
Qual quadro de algodão pintado.
Raios de sol fugidíos,
Sol escondido em dias tardios
Assim os dias se sucedem
A par das vidas que se tecem...
Palma de mão de fortes traços
Que se desvanecem
Numa manhã cinzenta e gelada,
Cortada pelo vento, de um só trago...
No horizonte, vislumbra-se um vulto...
É uma sombra, escura...
Parece agonizar...em luto...
Mas eís que se ergue! Procura...
Retoma o caminho, em pesados e lentos passos,
Vai caminhando, perdendo-se no espaço...
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mas caminha.
ResponderEliminarAo menos caminha... E a persistência levará até o sol cansar de se esconder.
Quantas vezes somos só um vulto, uma sombra projectada. Quantas vezes sou mais do que todos por simplesmente, mesmo como sombra, persistir em caminhar.
É isso mesmo, Filipe, caminhar...caminhar sempre por mais que a vontade seja jogar a toalha para o chão.
ResponderEliminarBeijinhos :)