De veste branca e singela
Me cubro e descalça
percorro
O caminho da reflexão
Procuro a paz e a
tutela
Dos que me guiam e a
eles recorro
Pedindo a pacificação
da minha alma e coração
Estou cansada e
apática
E tento caminhar com
cautela
Preciso de
recolhimento
E agora é o momento
De ser pragmática
Deitar fora o que não
quero mais carregar
Libertar-me de
orgulhos e medos
E sentimentos de
outras vidas abandonar...
No meu templo me
refugio
Longe dos olhares e
curiosos
Onde encontro alivio
E o Universo é comigo
cuidadoso
Continuo no meu templo
E o meu passado,
presente e futuro contemplo...
Um espelho parte-se
E as amarras
desamarram-se
Os nós da alma desato
Já restam poucos e os
últimos
Clamam pelo singelo
acto
Que o tempo aguarda
O momento solene
Em que tudo se
reordene
E tudo se serene
No meu templo prossigo
Onde tenho o meu porto de
abrigo...


Sem comentários:
Enviar um comentário