A minha alma
Ora ri, ora chora
Tantos sonhos sonhados
E muitos sairam
frustrados
E tudo o que fica agora
É uma estranha calma
Tenho o coração
maltratado
De tanto ouvir o lamento
de um estranho fado
A guitarra tange gemidos
de dor e desalento
Aos ouvidos de quem
parece que está atento
Já não há ilusões ou
sonhos
Pois todos os que
pareciam risonhos
Se transformaram em
tristeza e dor profunda
Escrevo numa tentativa
fecunda
Baralhando palavras e
sentimentos
De esvair daqui de
dentro estes pensamentos
Cheios de receios e
medos cinzentos
Não quero esta penumbra!
Não quero esta dor nem
esta tristeza!
Procuro a luz que
deslumbra
Mas não vejo com
clareza...
Sigo no rio
Ao sabor do vento
Que é arredio
À espera do momento...


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