Estou onde não quero estar
Fechada entre quatro paredes
Com um fastio imenso no meio de afazeres
Só me apetece correr para o mar
Sentir o vento na cara
Numa clara liberdade que se declara
De correr e saltar na orla das ondas
Sentindo no corpo os salpicos salgados
E nos meus pés os grãos de areia molhados
No céu a gaivota que ronda
E voa de encontro ao sol que hoje se esconde
Quisera eu ser gaivota que responde
Ao meu desejo de escapar desta rotina
Para fazer o que me fascina...


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