Os ventos da mudança sopraram
E Neptuno o nevoeiro limpou
Os imberbes vermes rastejaram
E nenhum dos justiceiros objectou
E condenados para sempre foram!
Encontro-me do outro lado da ponte
Num outro mundo em tudo diferente
Ergo os braços a respirar
A leveza e a liberdade
Tento esquecer a maldade
E quero agora a tranquilidade olhar
Mas habitas ainda aqui...
No meio de tanto acto insidioso e sujo
Preciso de compreender o que vi e descobri
Preciso de perceber as poucas peças soltas
Que ainda permanecem para não andar às voltas
Só assim...só assim nos libertaremos
Só assim seremos supremos!


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