Sim, amo-te mas não encontro razão
Amo-te por qualquer razão que desconheço
Tudo o que sinto por ti não sei de onde vem
Apenas sei que o sinto e nada tem a ver com razão
O teu nome eu chamo de noite e assim amanheço
A dizer ao vento que te amo na esperança de que alguém
Te leve a palavra tão pequena e
tão grande
Que no “Amo-te” se encerra e se deposita
Um sentimento que se expande
Sem que eu o alimente e que me habita
Sem ter pedido licença ou permissão
Instalou-se pura e simplesmente
Sem que tivesse opção de escolha
Como se assim tivesse que ser
Porque a seta do cupido fez acontecer
O querer-te que brota da mais pura nascente
E por mais que me esconda ou encolha
Joga comigo ao gato e ao rato
E me extasia e me entorpece
E já rendida eu acato
O sentimento que se estabelece…
Olha…Amo-te porque sim…


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