02/11/2010
Sabes quem sou?
Sabes quem sou?
Consegues ver-me?
Ou ficaste pelo óbvio,
Deixando-te deslumbrar pelo exterior?
Um ou outro olhou...
Mas nenhum conseguiu perceber-me.
Todos se drogam pelo mesmo ópio,
A ilusão e a aparência que esconde o interior
Onde me encontro
Onde simplesmente sou,
Sem capas, máscaras ou subterfúgios,
Ou artes mágicas cheias de encantamentos
Para ludibriar os que querem ser cegos.
Todos vêem o meu corpo e a minha pele,
Mas quem vê a minha alma?
Por vezes abro a porta
Por entre vários refúgios,
Por muitos momentos e pensamentos,
Penso que alguém tem o que é preciso...
Mas cedo se dá o desencontro
Que no mais recondito dos egos
Se mostra impiedoso e conciso.
Por vezes contorno uma dúvida remota
Para logo haver uma certeza que repele
O subliminar enganador
E de novo se instala a dor...
Continuas a não saber quem sou...
Preferes as velhas capas e dogmas
E apostas em jogos e enigmas
Que te levam sempre a ruas sem saída,
Consequência em que a tua razão nunca pensou,
Por isso continuo retraída...
Será que queres mesmo saber quem sou?
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