Uma lágrima…
Finalmente uma lágrima…
Escorre pelo meu rosto em silêncio
Sem repentes, sem pressa…
Solta-se…desprende-se…
E a minha pele humedece e atravessa
A trilhar o caminho sem lenço
Que a páre, escorrendo lentamente
Até cair como uma gota de orvalho
Num lamento solitário e comovente
Que traduz, finalmente a dor que teima
Em manifestar todo o seu peso e queima
Todo o meu ser por dentro e por fora
E que pelo caminho deixo e espalho
Na tentativa de a mandar embora…
Vai-te embora ó dor, vai-te e de vez adormece!




