25/04/2010
Partida
Deixei-te um dia
E fechei a porta.
Comigo levei a minha dignidade
E deixei-te para ir em busca da felicidade.
Deixei-te, porém, ainda te amava...
Contudo, nada te importava...
Deixaste-me sair da tua vida
Sem dizer nada, e nem sequer te importa
Tudo o que para trás ficou.
Amor é algo que desconheces...
Hoje recupero o caminho interrompido,
Hoje já não estás nas minhas preces,
Hoje sei que o que senti por ti o mar levou,
Hoje uma parte do destino está cumprido.
01/04/2010
Esperança
Esperança que nunca morre,
No grito que se dá
Gerado pelo desespero,
Eís a fonte da Esperança!
Quantas noites frias e escuras
Já tu, ó Esperança, iluminaste?
Decerto inúmeras...
Dizem que és a última a morrer,
Mas...nunca deverias morrer!!!!
Em ti se deposita a última réstea de luz
Que espreita a cada encruzilhada,
Neste árduo caminho.
Se morres, o amanhã deixa de existir...
Vive, vive, vive!!!!
Jamais deixes de estar presente
Quando me deparo numa estrada sem saída,
Jamais deixes de me desenhar
Um sorriso no coração,
Jamais deixes de me iluminar
O amanhecer de um novo dia!
No grito que se dá
Gerado pelo desespero,
Eís a fonte da Esperança!
Quantas noites frias e escuras
Já tu, ó Esperança, iluminaste?
Decerto inúmeras...
Dizem que és a última a morrer,
Mas...nunca deverias morrer!!!!
Em ti se deposita a última réstea de luz
Que espreita a cada encruzilhada,
Neste árduo caminho.
Se morres, o amanhã deixa de existir...
Vive, vive, vive!!!!
Jamais deixes de estar presente
Quando me deparo numa estrada sem saída,
Jamais deixes de me desenhar
Um sorriso no coração,
Jamais deixes de me iluminar
O amanhecer de um novo dia!
Doce conspiração
Que o Universo conspire,
Do alto de uma montanha,
Como se o vento suspire,
Como uma flor se apanha
Para o pôr do sol nos conduzir
Por caminhos floridos,
Por entre mil sóis a luzir
E pelos arco-irís produzidos...
Os sinais vou recebendo,
As portas vão se abrindo,
E o caminho vou percorrendo
E o destino se cumprindo...
Do alto de uma montanha,
Como se o vento suspire,
Como uma flor se apanha
Para o pôr do sol nos conduzir
Por caminhos floridos,
Por entre mil sóis a luzir
E pelos arco-irís produzidos...
Os sinais vou recebendo,
As portas vão se abrindo,
E o caminho vou percorrendo
E o destino se cumprindo...
Esperando
Desejo ver-te...
Desenho o teu nome num vidro imaginário
Onde do outro lado se vê o mar,
Num dia de chuva
Onde o Outono é rei e senhor.
A tua imagem está longe
Como a linha do horizonte...
Perco-me na memória dos teus olhos...
À espera de te ouvir chamar o meu nome,
À espera de ver um sinal teu,
Como se fosse um navio imerso,
Em espesso nevoeiro com ânsia
De vislumbrar a luz do porto seguro...
Os dias passam e a tua ausência indesejada
Não se decide a ir embora.
Fazes-me falta todos os dias...
Desenho o teu nome num vidro imaginário
Onde do outro lado se vê o mar,
Num dia de chuva
Onde o Outono é rei e senhor.
A tua imagem está longe
Como a linha do horizonte...
Perco-me na memória dos teus olhos...
À espera de te ouvir chamar o meu nome,
À espera de ver um sinal teu,
Como se fosse um navio imerso,
Em espesso nevoeiro com ânsia
De vislumbrar a luz do porto seguro...
Os dias passam e a tua ausência indesejada
Não se decide a ir embora.
Fazes-me falta todos os dias...
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